A música é uma forma de arte e expressão que acompanha a humanidade há séculos e tem o poder de nos emocionar, inspirar e entreter. Com o avanço da tecnologia, a forma armazenar e acessar a música também evoluiu.
Apesar da prática de criar música ser antiga, somente recentemente conseguimos desenvolver tecnologias capazes de armazená-la e reproduzi-la. Neste artigo, vamos explorar as várias formas de armazenamento e sua importância.
Agora, vamos explorar a linha do tempo de cada uma delas de maneira mais detalhada.
Fonógrafo (1877)
O fonógrafo foi o primeiro aparelho capaz de gravar e reproduzir sons registrados na mesma hora em que aconteciam.
Criado por Thomas Edison e usava um cilindro de metal ou cera para gravar as vibrações sonoras por meio de uma agulha.
No início, só era capaz de fazer quatro gravações, depois se deteriorava. O fonógrafo foi um marco na história da música, pois permitiu que as pessoas ouvissem e reproduzissem sons gravados pela primeira vez.
Gramofone (1887)
O gramofone foi inventado pelo alemão Emil Berliner. Ele aperfeiçoou o fonógrafo ao substituir o cilindro por um disco plano de zinco, que podia ser reproduzido várias vezes sem se desgastar.
O gramofone também usava uma agulha para gravar e reproduzir os sons, mas com uma qualidade superior ao fonógrafo.
O gramofone popularizou o uso dos discos como meio de armazenar música, que evoluiriam mais tarde para os discos de vinil.
Fita magnética (1930)
A fita magnética foi uma das primeiras mídias a usar a eletricidade para gravar e reproduzir sons. Criada na Alemanha, mas só se tornou comercial na década de 1950.
A fita magnética consistia em uma fita plástica coberta por uma camada de material magnético, que podia ser magnetizada e desmagnetizada por um cabeçote leitor-gravador.
A fita magnética permitiu que as gravações fossem editadas, copiadas e apagadas com facilidade, além de ter uma capacidade maior do que os discos.
Disco de vinil (1948)
O disco de vinil foi uma evolução do gramofone, que usava um disco feito de material plástico chamado vinil.
O disco de vinil surgiu na década de 40 e se tornou o principal meio de armazenar música até a década de 1980.
Tinha uma qualidade sonora superior aos discos anteriores, além de ser mais durável e resistente. O disco de vinil também permitia que as músicas fossem separadas em faixas e álbuns.
Cartucho 8-track (1958)
O cartucho 8-track foi um tipo de fita magnética que surgiu como uma forma de tornar a reprodução de música portátil.
O cartucho 8-track era um cartucho plástico que continha quatro pistas estéreo, cada uma com duas faixas mono.
Podia ser inserido em um leitor portátil ou em um aparelho instalado nos carros, foi popular nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, mas tinha algumas limitações, como a dificuldade de mudar ou rebobinar as faixas.
Fita cassete (1963)
Fitas cassete (ou K7) surgiram como uma maneira de tornar a reprodução de música acessível e foi parte integral da cultura musical nas décadas de 1970 e 1980.
As fitas cassetes eram pequenas fitas magnéticas protegidas por uma caixa plástica, que podiam ser inseridas em um leitor portátil como walkman ou aparelho doméstico chamado rádio gravador.
As fitas cassetes permitiam que as pessoas gravassem suas próprias músicas ou copiassem músicas de outras fontes, criando uma cultura musical independente e diversificada.
Compact Disc – CD (1982)
Lançado como uma mídia óptica capaz de armazenar até 650 MB de dados ou 74 minutos de áudio digital.
O CD revolucionou o mercado fonográfico, pois oferecia uma qualidade de som superior aos discos de vinil e às fitas cassetes, além de ser mais resistente e durável.
Também permitiu a gravação caseira de músicas, com o surgimento do CD-R (gravável) e do CD-RW (regravável) nos anos 90.
O CD foi o meio mais popular de armazenar músicas até o início dos anos 2000, quando começou a perder espaço para os formatos digitais.
MP3 player (1998)
MP3 Player foi o primeiro dispositivo portátil dedicado à reprodução de músicas em formato digital.
O MP3 é um tipo de compressão de áudio que reduz o tamanho dos arquivos sem comprometer muito a qualidade do som.
MP3 Player surgiu, com o lançamento do MPMan, que tinha uma capacidade de 32 MB, equivalente a cerca de meia-hora de música.
O MP3 Player se popularizou na década seguinte, com modelos como o iPod da Apple, que chegou a ter uma capacidade de 160 GB, suficiente para armazenar milhares de músicas, foi o precursor dos smartphones e dos tablets como dispositivos multimídia.
Pendrive e cartão de memória microSD (década de 2000)
O pendrive é um dispositivo de armazenamento removível que utiliza a tecnologia flash, que permite gravar e apagar dados eletronicamente.
O pendrive surgiu em 2000, como uma alternativa mais prática e versátil aos disquetes e aos CDs.
Podemos conectar o pendrive a qualquer computador ou aparelho de som com uma porta USB, facilitando a transferência e a reprodução de músicas. O Pendrive também tem uma grande capacidade de armazenamento.
O Cartão de memória microSD é um tipo de cartão flash que tem o tamanho aproximado de uma unha.
Podemos utilizar o cartão de memória microSD em celulares e em MP3 Players, pois permite aumentar a capacidade de armazenamento desses aparelhos.
Podemos adaptar o cartão de memória microSD em uma porta USB ou para um leitor de cartões, possibilitando a transferência e a reprodução das músicas em outros equipamentos.
Streaming, anos 2000 em diante
Streaming é um serviço que permite acessar e reproduzir músicas pela internet, sem a necessidade de baixar ou armazenar os arquivos no dispositivo do usuário.
O Streaming surgiu na década de 90, mas se tornou popular na década de 2010, com o avanço da banda larga e da tecnologia móvel.
Streaming oferece uma grande variedade e quantidade de músicas, que podemos ouvir por meio de playlists personalizadas.
O Streaming também permite compartilhar as músicas com outras pessoas nas redes sociais ou em aplicativos específicos
Desde dos primórdios buscamos o melhor som
A jornada percorrida dos meios de armazenamento da música é um tema fascinante que revela as transformações tecnológicas que ocorreram ao longo da nossa história.
Desde os primeiros registros sonoros em cilindros de cera até os atuais serviços de streaming, os meios de armazenamento da música refletem as mudanças na forma de produzir, consumir e compartilhar a arte musical.
Neste artigo, concluímos que os meios de armazenamento são mais do que simples objetos, mas a constante busca da humanidade pela melhor forma de preservar e desfrutar da arte musical que tanto adoramos.
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- Fontes:
- https://www.uol.com.br/splash/colunas/leonardo-rodrigues/2021/10/18/os-formatos-de-audio-que-morreram-e-voce-nem-lembra-que-existiram.htm
- https://www.tecmundo.com.br/infografico/30658-a-evolucao-do-armazenamento-de-musicas-infografico-.htm
- https://www.wkoerichimoveis.com.br/blog/a-evolucao-dos-aparelhos-de-audio/